terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Reflexão

Texto enviado pela aluna Sonia Regina Novacoski (do Padre Fábio de Melo)


Na vida real, os amores não são como nos contos de fada.
A pessoa escolhida para ser amada é bem concreta, com defeitos e qualidades.
Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco.
Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo.
Aos 25 admite-se a possibilidade de que o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!
É mais ou menos assim que as expectativas vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa. Quanto maior o horizonte de possibilidades, maiores são as exigências que fazemos. É interessante que, no mito do amor romântico, a força arrebatadora do amor sempre vence a altura das torres e os projetos ardilosos de maquiavélicas madrastas.
É justamente por isso que essas histórias permanecem vivas no inconsciente coletivo,visto que expressam nosso desejo de ser personagens de conto de fadas.
Mas a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.
Somos a mistura de qualidades e defeitos, de belezas e feiúras.
O problema é que, na projeção de nossas necessidades, cegamo-nos para o real, para o verdadeiramente possível.
Com isso, passamos a esperar o que não existe. É preciso baixar as expectativas.
O amor de sua vida virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera. Cavalos brancos são muito raros nos dias de hoje. É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha clarinho modelo 67. E a sua princesa... É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa de supermercado mais próximo.
Mas não tem problema. Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, vocês também têm o direito de viverem felizes para sempre!P
Desejo Uma semana mais que Iluminada

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